top of page

Filtro de cabine, um mundo de fungos e bactérias dentro do seu carro. Veja aqui os cuidados com ele!


A troca dos filtros de combustí­vel, óleo e ar do motor é cor­riqueira para quase toda ma­nutenção preventiva. Porém, outro componente de filtragem muitas vezes acaba esquecido: é o filtro de cabi­ne (também conhecido como antipólen ou de ar-condicionado), essencial para diminuir impurezas na ventilação do ar do sistema de climatização.

O filtro de cabine é responsável por reter fuligem, insetos, poeiras e de­mais agentes que poderiam passar do lado externo para a cabine do veículo. Alguns filtros contêm uma camada de carvão ativado que ajuda na retenção de odores. O uso do sistema de ar condi­cionado sem o uso do filtro (ou com o componente desgastado) vai permitir o acúmulo de materiais que favorecem a proliferação de fungos, vírus e bactérias no habitáculo, aumentando o risco de doenças respiratórias para o motorista e demais ocupantes.



Esses materiais provocam uma contaminação do sistema cuja menor consequência é um incômodo mau cheiro: os fungos podem provocar reações alér­gicas mais violentas nas pessoas mais sensíveis. Já as bactérias e os vírus, que levam a doenças no sistema respiratório, também podem se acumular em com­ponentes mecânicos do sistema (articu­lações), podendo provocar travamentos e emperramentos.

QUANDO TROCAR?

Em geral, recomenda-se a troca do filtro de cabine a cada 12 meses ou 10 mil quilômetros rodados. Porém, este intervalo pode variar de acordo com cada fabricante e com o tipo de região em que o veículo circula com maior frequência. A vida útil do filtro de cabine depende do ambiente onde o motorista trafega. Se ele rodar sempre em vias urbanas, com alto tráfego de caminhões, ou em estradas de terra, por exemplo, o filtro chega a se desgastar em poucos meses. Para circulação em condições normais, recomendamos que a troca seja realizada uma vez ao ano ou a cada 10 mil quilômetros.

Um filtro saturado diminui a vazão de ar e força o sistema de ventilação e re­frigeração a trabalhar com cargas mais elevadas. Com isso, até mesmo o consumo de combustível pode aumentar. Entre os sinais de desgaste do filtro que o próprio motorista pode de­tectar estão redução do fluxo de venti­lação, presença de odores desagradáveis e, em casos extremos, partículas visíveis nas saídas do ar-condicionado.



A inspeção visual do filtro usado é o principal método para a indicação da necessidade de substituição. Se esti­ver sujo e escuro, é sinal de saturação. Porém, é preciso ficar atento a um tipo específico de filtro: o de carvão ativado, capaz também de reter odores. De cor cinza-escura quando novo, este filtro pode ser confundido com um filtro sat­urado. Por isso, é válido prestar atenção também na quantidade de impurezas, e não somente na cor do filtro antigo.

Assim como no filtro de ar do motor, o uso de jatos de ar comprimido para limpeza do compo­nente não é aconselhável, uma vez que pode ocorrer a ruptura do papel filtrante e impregnação de água e óleo no filtro. A sensibilidade do filtro de cabine é grande. Se você utiliza qualquer artifício agressivo para limpeza, como o jato de ar comprimido, a peça será danificada.

A recomendação de todos os fabri­cantes é nunca optar pela limpeza e, sim, pela troca por um novo componente. Filtros de elemento de papel são componentes des­cartáveis e qualquer tentativa de limpe­za com líquidos ou ar em alta velocidade vai provocar sua completa inutilização. Na melhor das hipóteses, uma tentativa de limpeza vai aumentar o vão livre en­tre as fibras do papel. O que, a partir daí, deixará passar partículas maiores do que as previstas em projeto. Ou seja: o filtro perde toda a sua eficiência.


Curiosamente, veículos de alguns fabricantes saem de fábrica sem o fil­tro de cabine instalado, mesmo tendo ar-condicionado de série e local específ­ico de acomodação. Neste caso, o ideal é optar pela instalação do item, disponível no pós-venda. “Também é importante fazer uma limpeza periódica do sistema. O filtro ajuda muito a evitar a entrada de materiais dentro do sistema de clima­tização. Mas não promove a remoção do que já está lá dentro. Limpeza essa que deve ser feita por profissional treinado, com produtos e equipamentos adequa­dos e seguindo as recomendações do fabricante.

Além da troca periódica do filtro de cabine, é importante cuidar da limpeza de toda a cabine para evitar o acúmulo de vírus e bactérias no habitáculo. Quan­do receber qualquer carro na oficina, recomenda-se a esterilização do volante, maçanetas internas e externas, painéis de instrumentos, painéis de porta, apoios de braço, alavanca do câmbio e quaisquer outros pontos de contato constante.


Outra dica que pode ser estendida ao proprietário é desligar o ar-condicio­nado (mantendo somente a ventilação) cerca de 2 minutos antes de estacionar o carro. Isso irá ajudar a ajudar a diminuir a umidade na tubulação do sistema, re­duzindo a chance de odores.

Então pessoal espero ter ajudado a sanar duvidas sobre esse componente de extrema importância em seu veiculo.

Obrigado e até a próxima!

 
 
 

Yorumlar


bottom of page